Rubens Jardim

A poesia é uma necessidade concreta de todo ser humano.

Meu Diário
30/12/2018 19h22
30 DE DEZEMBRO ERA DATA FESTIVA EM NOSSA FAMÍLIA

Um pedaço de terra que é toda a terra.Um punhado de areia que é toda a areia.Um caminho que se prolonga e conflui conjugando paixões, vigílias, longas conversações e rios de silêncio. É assim que olho essas fotos, sombras quase escondidas na ausência desses guias.Hoje, 30 de dezembro, é data aniversária de casamento de meus pais. Eles já se foram mas as fotos preservam essas celebrações.(bodas de prata, bodas de diamante e nós juntos)


Publicado por Rubens Jardim em 30/12/2018 às 19h22
 
30/12/2018 19h15
NOVA TRADUÇÃO DO CÉLEBRE POEMA DE ELIOT: THE WASTE LAND

Mario Sergio Conti escreveu ontem, na Folha Ilustrada, um bom artigo sobre a nova tradução feita por Caetano Galindo do célebre poema de Eliot: The Waste Land. Entre outras questões ele faz referência às inúmeras citações poéticas e filosóficas coladas no poema. Menciona também a "canonização" do poeta com o Nobel e, logo a seguir, relata a primeira edição fac-símile do poema que recebeu as bençãos, intervenções e cortes de Ezra Pound. Segundo o próprio Eliot, o rascunho caótico de A Terra Devastada saiu das mãos de Pound em 1922, reduzido à metade --e em sua forma definitiva. Por fim, mostra que o genial poeta tornou-se popular como autor de um livro que serviu de base para o musical da Brodway, visto por mais de 70 milhões de pessoas em 30 países: Cats. Pois é: Andrew Lloyd Weber, compositor desse musical baseou-se nos versos de um livrinho que Eliot fez para os sobrinhos... (abaixo alguns depoimentos e versos de Eliot )
"Já que falo de Pound, prefiro dizer logo que tenho uma dívida muito grande para com ele. Meus primeiros poemas ( aí incluídos Prufrock e outros publicados mais tarde) ficaram em minha gaveta de 1911 a 1915. E Pound os publicou."

“Tempo haverá, tempo haverá para moldar um rosto com que enfrentar os rostos que encontrares...Tempo para ti e tempo para mim, e tempo ainda para uma centena de indecisões e uma centena de visões e revisões, antes do chá com torradas.”

O que poderia ter sido e o que foi convergem para um só fim, que é sempre presente. Ecoam passos na memória ao longo das galerias que não percorremos em direção à porta que jamais abrimos para o roseiral. Assim ecoam minhas palavras em tua lembrança.”

“Não estás aqui para averiguar, ou te instruíres a ti próprio, ou satisfazer a curiosidade, ou redigir um informe. Aqui estás para te ajoelhares onde eficaz tem sido a oração.”

“Acertemos nossos relógios pelos relógios das praças.”

“Cada frase e cada sentença são um fim e um princípio. Cada poema um epitáfio.”

“Assim expira o mundo não como uma explosão, mas com um suspiro.”


Publicado por Rubens Jardim em 30/12/2018 às 19h15
 
30/12/2018 19h09
OUTRO POEMA ESCRITO NA CASA DO MATO, EM COTIA

Divido com os amigos este outro poema, um soneto, escrito aqui na casa do mato, em Cotia, neste conturbado ano de 2018. Herdei essa sala de jantar dos meus pais e ela me acompanha desde a primeira infância.Só me separei dela quando sai de casa pra casar. E por uma série de circunstâncias, recebi ela de volta, de presente dos meus pais. Como diz meu amigo poeta Hamilton Faria , ela me encanta e reencanta.


Publicado por Rubens Jardim em 30/12/2018 às 19h09
 
30/12/2018 17h07
POEMA DE GRATIDÃO ÀS ARVORES-SENTINELAS

em silêncio dialogo
com o silêncio
do plátano
da paineira
e do liquidâmbar.

Plantei-os 
também em silêncio
há 20 anos.
Eram frágeis
como uma criança
recém nascida.

Hoje 
enormes
eles me protegem
do voo 
e das asas
da palavra.

(divido com amigos este poeminha nascido aqui na casa do mato,em Cotia, bem pertinho dessas três árvores-sentinelas da minha vida. já faz algum tempo que ele foi escrito,certamente no segundo semestre deste ano. Na foto Ana, minha esposa e eu, na casa do mato)


Publicado por Rubens Jardim em 30/12/2018 às 17h07
 
30/12/2018 17h02
RITA ALVES BATE PALMAS PARA RUBENS JARDIM

Rubens Jardim é um caso a parte, amor visceral por esse grande homem. Admiração por sua luta pela poesia e pelo país, mais que tudo. Um idealista que louvo. ele realizou um primoroso trabalho de reunir em três volumes as poetas brasileiras. Estou no segundo volume. Esse amigo que esteve comigo recebendo Eugenio M. de Melo e Castro, representando Luis Serguilha, num ato que celebrava a Revolução dos Cravos, organizado por mim e pelo amigo Paulo Roberto Fiorilo, outro batalhador admirável. Rubens faz parte do Relógio de Poesia, monumento de arte-poesia permanente, de minha autoria, no Parque Ibirapuera.Minha gratidão, amigo Rubens, não somente por me fazer constar da coletânea, mas pela pessoa que é. (texto da poeta e ativista cultural Rita Alves)
https://issuu.com/rubensja…/…/livro_mulheres_poetas_volume_2


Publicado por Rubens Jardim em 30/12/2018 às 17h02



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