Rubens Jardim

A poesia é uma necessidade concreta de todo ser humano.

Meu Diário
06/04/2018 02h13
ELA ACOMPANHA A VOZ DO REBANHO

Anos atrás, Rosa Weber condenou Zé Dirceu falando essa pérola: "não há provas mas a literatura jurídica me permite".Vergonha alheia.


Publicado por Rubens Jardim em 06/04/2018 às 02h13
 
02/04/2018 12h44
MEUS POEMAS CHEGARAM EM PORTUGAL

Graças a boa vontade do meu querido amigo, poeta Cesar Augusto de Carvalho, recebi, dias atrás, dez exemplares do livrinho Coração do Mundo, editado pela Temas Originais, em Coimbra, Portugal. Como acontece aqui com algumas pequenas editoras, esse projeto é levado adiante por um poeta, Xavier Zarco. O livrinho faz parte da série 'mínima" que já contemplou um grande número de poetas portugueses e de outras nacionalidades. Quem abriu essa possibilidade para o meu trabalho poético foi o velho amigo, poeta Alvaro Alves de Faria, que já foi publicado nessa mesma série.(nº 14- Á flor da pele).


Publicado por Rubens Jardim em 02/04/2018 às 12h44
 
02/04/2018 12h36
JESUS FOI UM PRISIONEIRO POLÍTICO

Também me sinto discípulo de Jesus. É ele que inspira minha indignação contra os poderosos e minha modesta luta em favor de uma sociedade mais solidária e fraterna. Acho a desigualdade social uma aberração, uma chaga, uma perversão.E sinto que foi Jesus que me conduziu ao entendimento de que o capetalismo é cruel, concentrador e desumano.


Publicado por Rubens Jardim em 02/04/2018 às 12h36
 
01/04/2018 18h52
EDITORIAL DO JORNAL O GLOBO APOIANDO O GOLPE

A "democracia militar" durou 21 anos (1964-1985), e estabeleceu a censura à imprensa, restrição aos direitos políticos,  perseguição policial aos opositores do regime, torturas, execuções e desaparecidos. E o título desse editorial, estampado na primeira página, dá bem a dimensão dessa aliança espúria que une os poderosos da casa-grande. Agora, em 2016, outro golpe foi dado com o impeachment da presidente Dilma Roussef. E o nosso país está caindo no abismo. 


Publicado por Rubens Jardim em 01/04/2018 às 18h52
 
31/03/2018 23h38
CARTA DE MARIELLE FRANCO AO COLETIVO BASTARDOS DA PUC

Em 2016, um grupo de estudantes cariocas, oriundos de favelas e comunidades, criou o coletivo Bastardos da PUC, que promove rodas de conversa e debate os problemas dos estudantes de baixa renda. Para esse coletivo, a ex-aluna da PUC, executada recentemente, Marielle Franco, escreveu a carta que publico abaixo e que deverá ser incluída no manual de “sobrevivência” que eles estão prestes a publicar.

“Aos bastardos da PUC-Rio, com carinho,
Chegar à PUC-Rio pode parecer algo um tanto tenso: a natural insegurança em ocupar um espaço novo; pessoas e normas ainda desconhecidas… É impossível não sentir aquele frio na barriga! Ainda mais quando ouvimos aquelas histórias de que há professores que dão textos e filmes em inglês sem tradução, de que não se veem alunos e professores negros em sala de aula, de que a principal reivindicação estudantil é a diminuição do preço do estacionamento, de que o pilotis da PUC é um desfile de moda… e por aí vai. Não há um manual que resolva tudo que passa na nossa cabeça nesse momento, mas algumas pistas são importantes para ajudar a descortinar uma nova rotina acadêmica, sem deixar de considerar a nossa realidade econômica, política e social. A primeira delas é não se deixar afetar por tudo que é falado sobre a PUC. As vivências, por mais que existam importantes similaridades coletivas, são individuais e tudo vai depender muito de como você encara o mundo e os desafios colocados. Eu, por exemplo, optei pelo diálogo franco e constante com professores diante das dificuldades pelas quais passei, seja como mãe jovem, trabalhadora e moradora de favela. Desde a limitação concreta de me locomover da Maré até a Gávea, para a primeira aula às sete da manhã, até as atividades extracurriculares que não pude fazer em virtude do meu trabalho ou mesmo pela falta de grana para custeá-las.
Apresentar para quem quer que seja a nossa realidade concreta não é ser vitimista, ainda mais com a perspectiva de trilhar caminhos possíveis e alternativos às limitações encontradas. Nesse sentido, a vice-reitoria comunitária também é uma parceira fundamental para questões objetivas e para oportunidades dentro e fora da universidade. É importante cercar-se de pessoas, sejam colegas de turma, professores ou funcionários, que possam contribuir para que a passagem pela PUC seja plena. Essa é sem dúvida uma ótima estratégia para a sobrevivência acadêmica.
Além disso, buscar compreender a PUC-Rio em sua complexidade, enquanto uma universidade privada de qualidade e legitimidade acadêmica, é também entender que, em uma sociedade desigual, racista e machista, as raras oportunidades não devem ser subutilizadas. Pensando nisso, ser um filho ‘bastardo’ da PUC não pode ser encarado como algo ruim, precisamos reivindicar um novo significado político: o ‘bastardo’ é aquele que resiste às desigualdades. Por isso, é necessário que o nosso histórico pessoal seja uma mola que impulsione a nossa vida acadêmica. Sem perder de vista a nossa identidade, o lugar e a família que nos gestaram, viver a PUC-Rio é quase uma missão política e social, já que o processo pedagógico é uma via de mão dupla: quando nos transformamos, modificamos também tudo e todos à nossa volta. A nossa presença na PUC-Rio já é, por si só, um ato de resistência! Boa viagem acadêmica, política, econômica e social.”


Publicado por Rubens Jardim em 31/03/2018 às 23h38



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