![]() 07/03/2018 14h54
GRANDE ALEGRIA QUE COMPARTILHO COM VOCÊ
Receber um presentão desses ( um baita poema desse incrível Paulo George e essa expressiva ilustração da Luiza Maciel Nogueira ) e em uma quarta-feira, dia de Xangô, só pode ser por interferência do meu santo. Kao Kabiesilê! GUERREIRA POESIA Sem ter medida, sem ter fim Poesia não suporta prato raso Poesia é rabisco de grafite contra o racismo, Poesia é cachaça que não passa Poesia não morre! Poesia é puta desavisada Poesia não é brincadeira não, seu moço! (Autor: Paulo George - ilustração: Luiza Maciel Nogueira) Publicado por Rubens Jardim em 07/03/2018 às 14h54
06/03/2018 13h13
SOLIDÃO
Não somos animais de luxo Publicado por Rubens Jardim em 06/03/2018 às 13h13
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. 05/03/2018 01h17
SONETO DE CELEBRAÇÃO DE UM AMOR DO PASSADO
(Antes do poema, algumas lembranças. Havia um bar-restaurante, em Pinheiros, que era frequentado por jornalistas e artistas. Eu e muitos amigos eramos fregueses e passávamos por lá toda semana. Um dia, vindo de uma reunião na Bienal, passei por lá. Não encontgrei nenhum amigo. Mas encontrei uma moça interessante e bela que não tirava o olho de mim. Tímido, demorei a me encorajar e a falar com ela. Sentamos juntos e começamos a conversar. Bem casado, perguntei se ela gostaria de conhecer um amigo que eu curtia muito e estava só, desimpedido e a fim de envolvimento. Ela assentiu e eu chamei esse amigo. Ele veio e o bate-papo prosseguiu. Percebi, no entanto, que os dois não sintonizaram. Assim mesmo, pensei em deixá-los e ir embora. Foi o que fiz.Mas ela pediu carona e eu a levei pra sua casa. Sequer entrei. Mas no caminho o papo foi bom e trocamos telefones. Passados alguns dias,voltamos a nos falar e a nos encontrar. E aí começou nossa história de amor. Deixei minha casa e minha mulher e fui morar junto dela e de seus dois filhinhos. Foi um período bonito, intenso --mas durou pouco. Acabei voltando pra casa e pra minha mulher.) Vera é a dançarina inquieta trama e trem esfumaçado. Vera rebrotava dando aula, como se fosse cair no chão Publicado por Rubens Jardim em 05/03/2018 às 01h17
02/03/2018 15h39
VIREI UM HOMEM DO LAR
Faz muito tempo que descobri o universo da cozinha.Mas nunca pude me dedicar a ele senão amadoristicamente.Sempre trabalhei o dia inteiro e só de vez em quando podia curtir esse espaço mágico de transformações. Desde que me aposentei virei uma espécie de profissional da área. Um profissional doméstico, é claro. Sem grandes pretensões--exceto aquelas de seguir os bons momentos e os bons pratos que mamãe fazia. Ampliei o cardápio e sinto enorme prazer em preparar, no dia a dia, nossas refeições. Publicado por Rubens Jardim em 02/03/2018 às 15h39
01/03/2018 19h43
POEMA DE UMA DAS NOSSAS MULHERES POETAS
Gosto muito desse poema antigo da minha amiga Betty Vidigal. Por isso, divido com os amigos. Lembrando que Betty faz parte da nossa série AS MULHERES POETAS...que vai virar livro digital, gratuito. Serão 3 volumes. O primeiro está pronto, apesas aguardando texto de apresentação. Claro que feito por uma mulher, escritora de alta qualidade. Aguarde. MACETES Os macetes, meu irmão, conheço todos. Desde ficar de costas para os postes Os macetes, meus irmãos, aprendi logo: No ônibus, fico esperto: o pivete ao meu lado, Se consigo um lugar pra ir sentado, Os macetes, bróder meu, aprendi cedo. Os macetes, mano, então, Quem usa calças sabe o que tem dentro. Publicado por Rubens Jardim em 01/03/2018 às 19h43
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