![]() ![]() Ando por aí paro em qualquer lugar. Bebo guaraná e vejo que Deus está numa casa nova e você sorrindo por dentro. Por isso tomemos um rum neste lugar onde tudo o que era já não é. Diga aonde e quando o amor é explicável. Mas não repita as ladainhas de sempre. Meu coração é sinistro e não está no seguro. Tudo é justificável, claro. Mas às vezes eu preciso ir Não sei para onde mas eu preciso ir. Sou hostil ao meu tempo: não uso relógio e não suporto o mundo. Por isso escrevo quieto no meu canto. Falo pouco, ouço nada e vejo menos ainda. Mas minha pele sente o sol e arde com o sal desses mares já antes navegados. Camões é referência, amor. Pessoa é paixão --sem fim e sem começo. Por isso diga Diga sem frescuras quanto custou essa mistura essa domesticação dos desejos. É claro que toda porta se abre e se fecha e não adianta o sábio explicar o combate das substâncias. O amor oscila entre dois opostos: o cárcere e o refúgio. Rubens Jardim
Enviado por Rubens Jardim em 22/09/2008
Alterado em 02/05/2011 Comentários
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