16/01/2023 19h32
ELE LUTOU A VIDA INTEIRA CONTRA A CARETICE E OS CONSERVADORES
Ele divulgou e traduziu poetas da geração beat como Kerouac e Ginsberg. Também não deixou de lado Artaud e Lautréamont. Sempre curtiu muito a literatura transgressiva. Uma das grandes referências de Willer foi o poeta inglês William Blake. Tinha também um carinho especial por San Juan de la Cruz e Jorge de Lima.
SÁBADO NO VELÓRIO DO WILLER reenconrei um número enorme de pessoas queridas e tive a oportunidade de manifestar um certo estranhamento em relação aquele velório realizado no Crematório de Vila Alpina. Achava --e continuo achando-- que uma figura da dimensão pública do Claudio Willer deveria ter uma velório também de dimensão pública. Ou seja: em um espaço público como a Biblioteca Mário de Andrade, o Centro Cultural São Paulo, a Casa Guilherme de Almeida. Como a gente não consegue refazer ou retraçar o passado --o ontem ou o anteontem-- podemos juntos realizar uma homenagem ao Willer em algum desses espaços. Para tanto peço, solicito e imploro o envolvimento de amigos e amigas no sentido de encaminhar essa proposta aos responsáveis pela programação. Essa ideia já foi compartilhada com vários poetas presentes no velório. E todos estão dispostos a participar e lutar para que isso ocorra o mais rápido possível. Publicado por Rubens Jardim em 16/01/2023 às 19h32
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