01/12/2018 16h41
O BORDÃO SOCRÁTICO CADA VEZ MAIS VERDADEIRO
SÓ SEI QUE NADA SEI – Cada vez mais sinto a abrangência dessa frase na interpretação das coisas do viver. Mês passado já fui surpreendido com o aumento significativo do número de visitas e acessos ao meu site www.rubensjardim.com Houve um salto expressivo embora eu tenha feito pouquíssimas postagens.Agora, em novembro, repete-se o fenômeno. Publiquei apenas 11 textos, alguns relacionados ao trabalho literário de poetas e escritores. Outros enfocando questões lastimáveis do novo governo que, antes mesmo de ser empossado, anda cometendo desatinos e desastres. Pois bem: quando cuidava apaixonadamente da série AS MULHERES POETAS...o máximo de visitantes ficou por volta de 15 mil ao mês. Em outubro, também com poucas publicações, o site recebeu 30 mil visitantes. E agora, em novembro, 42 mil pessoas foram até lá. Agradeço a todos os visitantes, mas insisto com o bordão socrático—só sei que nada sei...
Publicado por Rubens Jardim em 01/12/2018 às 16h41
01/12/2018 16h33
TODO BOM POEMA ABRE UM ESPAÇO NOVO. E ALI CABEM OS MUNDOS NOVOS E OS MUNDOS SUBMERSOS.
Fiquei muito impressionado com a foto que vi aqui no face da nossa querida e admirada Lygia Fagundes Telles.E isso trouxe de volta os anos finais de minha mãe.O paralelo tem a ver por uma única razão: ambas eram muito bonitas, charmosas e elegantes. E mesmo já em idade avançada, tipo 80 anos, mantiveram esses traços e essas características. Incluo nessa trindade a querida poeta—e amiga—Astrid Cabral . Meu primeiro contato pessoal com ela foi na Bienal Internacional de Poesia de Brasília, em 2008.(na foto Astrid, eu e Rubenio Marcelo ) Ela tinha 72 anos e preservava graça e encanto, além de sua poesia sempre instigante e reveladora. Estivemos juntos mais algumas vezes em São Paulo e mantemos contatos via internet. Semana passada recebi seu último livro, Íntima Fuligem—Caverna e Clareira, com uma dedicatória esclarecedora: “Ao querido amigo Rubens Jardim, na esperança que aprecie este meu livro triste, mas verdadeiro. Com o carinhoso abraço da Astrid, Rio,20/11/2018.” Ao alcance de meus braços Além da fartura das polpas Hoje se tenho sobre a mesa Os bichos sumiram todos CORPO Corpo requer outro corpo. A alma não se desgasta. Publicado por Rubens Jardim em 01/12/2018 às 16h33
28/11/2018 17h19
Um poeta amigo, Péricles Prade, já disse que a poesia é a verdadeira pedra filosofal, o ouro supremo da palavra, a quint
Cesar Augusto de Carvalho, meu parceiro no Sarau Gente de Palavra Paulistano "psicografou" todas as minhas emoções da noite poética de ontem, em homenagem ao poeta e ator Claudio Laureatti. UMA NOITE MÁGICA -- Saraus poéticos são sempre alegres. Nunca participei de nenhum onde imperasse melancolias ou tristezas. Mas, ontem à noite, no Gente de Palavra, sarau abrigado pela casa da poesia, a Livraria Patuscada, do querido amigo Eduardo Lacerda, aconteceram coisas impossíveis de serem descritas. o poema é inútil (*) do livro Curto-circuito, a ser editado em breve.
Publicado por Rubens Jardim em 28/11/2018 às 17h19
26/11/2018 11h19
MÉDICA CUBANA CONTESTA AFIRMAÇÕES DE BOLSONARO
A médica Esther Carina Abeledo, é da segunda turma de cubanos do Mais Médicos. Junto com outros 2 mil médicos do país, passou por uma bateria de testes de português, cultura brasileira e de conhecimentos médicos em Havana, Brasília e Florianópolis, até assumir o posto em Içara, interior de Santa Catarina, em maio de 2014.
Publicado por Rubens Jardim em 26/11/2018 às 11h19
21/11/2018 02h06
É PRECISO RESPEITAR ACIMA DE TUDO A DIGNIDADE DO SER HUMANO
DESABAFO - Já estive em Cuba, em uma feira do livro e posso assegurar a vc: cuba deve ser o inferno para os endinheirados, um purgatório para a classe média e o paraíso para os pobres. Essa é a verdadeira razão que fez o EUA estabelecer o bloqueio e colaborar com todas as ditaduras militares da América Latina. Sempre foi preciso demonizar o "comunismo" pra evitar sua expansão.E as elites endinhehiradas sempre fizeram isso através das mídias. E uma das conversas fajutas, talvez a mais frequente, é a aludida falta de liberdade.Um conceito genérico e abstrato que não resiste a qualquer cotejo com situações concretas. Por exemplo:a maior parte da população brasileira recebe como renda familiar menos do que o auxílio-moradia dos operadores da justiça e dos membros do congresso nacional( por volta de 4 mil reais). Será que essas pessoas moram precariamente, não tem acesso a uma boa saúde, à educação e a um trabalho digno por que elas querem? Elas possuem alguma liberdade? Elas tem algum direito? Enquanto os privilegiados, e me incluo nesse grupo, fazem escolhas onde irão nas férias --nordeste, europa, eua--essas pessoas sobrevivem, cotidianamente, com dificuldades até para comprar alimentos básicos e se locomover para o trabalho precário. Esclareço que esses privilégios me constrangem. Por isso, sempre lutei em favor de uma sociedade mais igualitária e fraterna. Sei, no entanto, que muita gente da minha famigerada classe média pensa exatamente o contrário. Eles estavam no armário até recentemente.Mas com a abertura das portas e comportas, seus comportamentos vieram à tona. Eles querem, no fundo, que os pobres desapareçam e não atrapalhem. Que sejam mortos ou presos, tanto faz. Mas desapareçam. Não respeitam a dignidade inerente a qualquer ser humano. E isso me provoca uma imensa dor. Pois sou daqueles que foi convertido, de verdade, pela palavra de Cristo: amai-vos uns aos outros.E é com essa bandeira que seguirei até o fim de meus dias. Respeitando as diferenças e as divergências, detestanto o racismo, a miséria, as abjetas desigualdes sociais. (pensei em esclarecer alguns pontos de um comentário feito em minha página no facebook. mas o texto foi andando e tomou esse vulto.aí eu reli e resolvi dividir com os amigos)
Publicado por Rubens Jardim em 21/11/2018 às 02h06
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