13/01/2018 20h04
VISITA A CASA DE JUNG EM BOLLINGEN, SUIÇA
TRECHO DE UM TEXTO DE MEMÓRIAS SONHOS E REFLEXÕES - Sinto-me espantado, decepcionado e satisfeito comigo. Sinto me triste, acabrunhado, entusiasta. Sou tudo isso e não posso chegar a uma soma, a um resultado final. É para mim impossível constatar um valor ou um não-valor definitivos; não posso julgar a vida ou a mim mesmo. Não estou certo de nada. Não tenho mesmo, para dizer a verdade, nenhuma convicção definitiva – a respeito do que quer que seja. Sei apenas que nasci e que existo; experimento o sentimento de ser levado pelas coisas. Existo à base de algo que não conheço. Apesar de toda a incerteza, sinto a solidez do que existe e a continuidade do meu ser, tal como sou. Publicado por Rubens Jardim em 13/01/2018 às 20h04
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. 10/01/2018 21h38
DIANTE DO TÚMULO DE RILKE
O poeta e jornalista Wanderley Diniz também esteve no túmulo de Rilke, em Raron, Suiça. E muito antes de minha peregrinação. Ele esteve lá em 1975 e eu em 1992. O belo poema abaixo é o resultado de sua viagem.
Prometi ao amigo e poeta Rubens Jardim, depois de sua bela postagem sobre Rilke, que eu também diria sobre a peregrinação que fiz ao seu túmulo, em Rarogne, na Suiça. O resultado foi publicado anos depois, no Suplemento Literário do Minas Gerais, edição de 15 de fevereiro de 1975. Ei-lo: DIANTE DO TÚMULO DE RILKE Wanderley Diniz 1. Do poeta, aqui estão as cinzas, Estou aqui, é certo, mas como ausente. E é por isso que pergunto ao corpo: E talvez seja exatamente isto o que lamento: 2. 3. No entanto, nem sempre foi assim. Mas, agora, como crer outra vez que legiões 4. 5. Também por segurança, já não retorno 6. Estou aqui com a certeza de que jamais Trago de volta, e deixo aqui, sobre a lápide, Publicado por Rubens Jardim em 10/01/2018 às 21h38
09/01/2018 01h50
ÚLTIMO BOM LIVRO DE LENITA ESTRELA DE SÁ
A poeta maranhense Lenita Estrela de Sá está de livro novo: Antídoto, publicado pela 7 letras no final do ano passado. Lenita já tem mais de 11 livros publicados em diversos gêneros: literatura infantil, contos, teatro, roteiro de cinema e televisão. Estreou em 1978, com apenas 17 anos, e foi louvada por Josué Montello. Muitos anos depois, em 2015, seu livro Pincelada de Dali e outros poemas mereceu prefácio de Ferreira Gullar. E ali o autor de Poema Sujo declara que o que mais lhe agrada nos poemas de Lenita "é sua ligação emocional com o cotidiano, com a realidade de cada instante." Eu não consigo discordar e recomendo este Antidoto. Belo livro. Publicado por Rubens Jardim em 09/01/2018 às 01h50
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DOIS POEMAS VERTIDOS PARA O CATALÃO
Estava procurando coisas no google e me deparei com isto: a tradução de 2 poeminhas para o catalão. E feitas pelo poeta e tradutor Joan Navarro ,editor da revista digital sèrieAlfa. art i literatura. Publicado por Rubens Jardim em 08/01/2018 às 12h06
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A SÉRIE VAI VIRAR LIVRO
AS MULHERES POETAS EM LIVRINHOS DIGITAIS Estou começando a trabalhar nessa direção. Em breve, darei notícias sobre o andamento disso.Mas já aviso que adotei o critério cronológico. Acho que assim as pessoas interessadas poderão contextualizar temas, formas e abordagens características a c ada período histórico. Coloco alguns aperitivos para os meus amigos e amigas. E é claro, para as mulheres poetas... Publicado por Rubens Jardim em 06/01/2018 às 01h26
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